Um livro de fotopoemas que quer ser inquietude e beleza. Que busca a pergunta e não quer uma resposta. Imagem e texto aqui não tem prioridade. São iguais. Complementares. Se costuram. Assim como a poesia da letra de uma música somente é plena na execução da canção a qual pertence, do mesmo modo cada frase do "Eu não entendo" só tem sentido se a imagem estiver ali, ao lado, dando pistas, sinalizando, jogando luzes em várias direções e vice-versa. Cada imagem só fica inteira quando o texto dá as mãos, ampliando as possibilidades, conquistando insights. "Eu não entendo" sabe que não entende e não quer entender. Quer sim, se estender. Bem além do horizonte íntimo de cada um.
Divirtam-se.

Confecção e participação: Helen Ferreira

Autora: Chris Mayer
ganizinha@yahoo.com.br



terça-feira, 20 de outubro de 2009

Desterro

Um comentário:

  1. Tantas almas nas vagas de Desterro, esperando por alguma coisa que as leve ás suas terras reais.

    A Desterro onde me encontro ainda é a Desterro da Cinza e Bruma, com o mar rugindo a eternidade em sua solidão, ou nos Boitatás efêmeros presos no orvalho nas tarrafas dos pescadores.

    Talvez, uma hora em minha vida, esteja aonde eu estiver, eu sei que virá uma nau me levar a esta velha Desterro, esta que conseguiu seduzir parte de minha alma.

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